Artista visual, escritor e dramaturgo. Desenvolve sua prática artística e literária a partir de criações que envolvem ficções, cenas e proposições instalativas em diálogo com sistemas de poder, crítica institucional e fabulações históricas. Yhuri Cruz utiliza aspectos da memória coletiva e individual, compreendendo a categoria de memória ligada às assombrações, como fantasmas que atravessam o tempo e o espaço e constroem as formas canônicas e dissidentes de subjetividades e de sociabilidades. Cientista político (UNIRIO, 2013), Cruz foi indicado ao Prêmio PIPA em 2019. É vencedor do IV Prêmio Reynaldo Roels Jr. com o projeto “O Cavalo é Levante (Monumento à Oxalá e axs trabalhadorxs).

 

A obra ‘Cripta n4 - Trair a linguagem, emancipar movimentos’ é parte da série Criptas, do artista e escritor Yhuri Cruz. Yhuri grava mensagens e alertas em pedra granito e, quando expostas, ocupam o chão em corredores e portais. As pessoas precisam não só lê-las, mas atravessa-las. Trair a linguagem, emancipar movimentos é a cripta que define a Pretofagia, pesquisa estética-política de Cruz. Yhuri questiona as linguagens cristalizadas no tempo pelo status quo ocidental com a intenção de emancipar os movimentos negros de seu território.

​

Visual artist, writer and playwright. He develops his artistic and literary practice from creations that involve fictions, scenes and installation propositions in dialogue with systems of power, institutional critique and historical fables. Yhuri Cruz uses aspects of collective and individual memory, including the category of memory linked to hauntings, such as ghosts that cross time and space and build canonical and dissident forms of subjectivities and sociabilities. As a political scientist (UNIRIO, 2013), Cruz was nominated for the PIPA Award in 2019. He is the winner of the IV Reynaldo Roels Jr Award with the project “O Cavalo é Levante” (Monument to Oxalá and workers).

​