“Para o projeto do outdoor, reuni imagens do meu arquivo pessoal, tais como: fotos de primatas captadas no zoológico de Barcelona no anos 1990, e imagens de chamas, extraídas de um vídeo que integrava obra exposta Bienal do Mercosul de 2005, combinadas a imagens de cruzes, e duas tarjas verde e amarelo, tudo isto para lembrar o país onde estamos e onde impera a indiferença pelas massivas mortes pela pandemia e inúmeras queimadas Brasil afora.” 

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For the billboard, I gathered images from my personal archive, such as: photos of primates captured at the Barcelona Zoo in the 1990s, and images of flames, extracted from a video part of works exhibited in the 2005 Mercosul Biennial, combined with images crosses, and two green and yellow stripes, all to remember the country where we’re in and where indifference reigns for the massive deaths from the pandemic and countless fires throughout Brazil.  The question becomes evident in order to think “what History is this”, among different combinations of understandings, understandings and possibilities for discussion. The imagination and the references that arise with the reading of the sentence, are parts of that discursive curiosity that the artist proposes to be pertinent to reveal in a reflection, in, and about, the public sphere.

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Vera Chaves Barcellos (Rio Grande do Sul, 1938) é artista visual atuante em diversas plataformas: desenho, pintura, gravura, vídeo, instalação e performance. Na década de 1960 dedicou-se à gravura e a partir da década de 1980 se especializou em estudos de fotografia e sua aplicação em técnicas gráficas. Desde então, realiza instalações empregando, para além da fotografia, diversos meios de reprodução da imagem. Seu trabalho explora as linguagens questionando noções de originalidade e autenticidade, muitas vezes através de imagens repetitivamente reproduzidas, nos propondo uma reflexão sobre a relação entre cultura e natureza. É uma das fundadoras do coletivo Nervo Óptico e participou de importantes mostras coletivas como a Bienal de São Paulo (1967, 1977 e 1989), Bienal de Veneza (1976), Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (1997) e Bienal de Artes Visuais do Mercosul (2005). Vive e trabalha entre Viamão e Barcelona.

 

Vera Chaves Barcellos (Rio Grande do Sul, 1938) works across several medias, such as drawing, painting, printmaking, video, installation and performance. In the 1960s she specialized in engraving shifting in the 1980s to photography and its application in graphic techniques. From the 1980s onwards, she created installations using, in addition to photography, several means of image reproduction. Chaves Barcello’s work explores language, questioning artistic categories such as those of originality and authenticity, often through repeatedly reproduced images, proposing a reflection on the relationship between culture and nature. She is one of the founders of the collective Nervo Óptico and participated in important group shows such as the Bienal de São Paulo (1967, 1977 and 1989); Venice Biennale, Italy (1976); Panorama of Brazilian Art, Museum of Modern Art of São Paulo (1997); and Mercosul Visual Arts Biennial, Porto Alegre (2005). The artist lives and works between Viamão and Barcelona.