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Denilson Baniwa

RJ Terra Indígena Quarentena, 2020. Projeto especial para M.A.P.A. mostra No Calor da Hora300 x 900 cm. Rua General Polidoro, 108 - Esquina com Rua Dezenove de Fevereiro - Botafogo - RJ. Fotografia: Anette Alencar.

“A História dos grandes centros urbanos do Brasil se misturam com a presença indígena, apesar de pouco notar-se essa presença hoje em dia, chegando até alguns pensarem que não há indígenas nas cidades. Se prestarmos atenção iremos perceber  o quão importante foi e é essa memória indígena.  Venho trazer o yawareté, esse espírito que esteve desde a criação deste mundo e viu todas as camadas de concreto, ferro, lixo e poluição que foram soterrando primeiro aldeias, depois povos e agora a memória dos povos indígenas. Além disso traz uma certa advertência, um chamado para sermos mais indígenas, para que nossa existência no planeta não seja abreviada devido ao nosso estilo de vida predatório e colonizador.”

 - Denilson Baniwa

 

Nascido na aldeia Darí, em Barcelos, Amazonas, Denilson Baniwa (1984) é artista visual e ativista que expressa através de diversos suportes e linguagens sua vivência enquanto indígena no tempo presente. Sua obra mescla referências tradicionais e linguagens ocidentais com referências culturais dos povos originários. O comprometimento com a questão indígena foi e é até hoje sua ferramenta de trabalho e laboratório de estudos. Em 2019, foi indicado ao Prêmio Pipa, vencendo a categoria online. Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro.

 

“The history of the great urban centers of Brazil are rooted with indigenous presence, although this presence is hardly noticeable today, and some even think that there are no indigenous people in the cities. If we pay attention, we will realize how important this indigenous memory was and is. I present the yawareté, that spirit that has been there since the creation of this world and has seen all the layers of concrete, iron, garbage and pollution that were burying villages first, then men and now the memory of indigenous peoples. It also brings a certain warning, a call to be more indigenous, so that our existence on the planet is not shortened due to our predatory and colonizing lifestyle.”

 - Denilson Baniwa

 

Born in Darí village, in Barcelos, Amazonas, Denilson Baniwa (1984) is a visual artist and activist who expresses his experience as an indigenous person in the present time through various medias. His work mixes traditional references and Western languages with cultural references of the original people. The commitment to the indigenous issue was and still is its working tool and study laboratory. In 2019, he was nominated for the Pipa Award, winning the online category. Currently lives and works in Rio de Janeiro.

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